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Mercado imobiliário: Crescimento alavanca Rondonópolis como cidade mais verticalizada do interior de MT

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Sendo a segunda maior economia de Mato Grosso, com diversos setores entre os mais dinâmicos do Estado, o crescimento de Rondonópolis fez com que a cidade despontasse entre os 100 municípios mais ricos do Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse crescimento qualitativo tem alavancado também o mercado imobiliário, consolidando Rondonópolis nos últimos anos como a mais verticalizada do interior de Mato Grosso, com o horizonte urbano das construções (skyline) já se assemelhando ao de grandes centros urbanos – muito à frente de cidades também competitivas como Sinop (MT) e Várzea Grande (MT).

Rondonópolis: avanço na verticalização. Crédito: Cesar Augusto

Junto com o crescimento populacional contínuo, com cerca de 50 mil habitantes a mais em 12 anos, o mercado imobiliário de Rondonópolis vem crescendo de forma acentuada especialmente pela força da sua economia, ostentando o maior terminal ferroviário da América Latina, o título de capital nacional do bitrem/rodotrem, berço da agricultura de larga escala em Mato Grosso, maior centro de negócios de sementes do Estado, um dos maiores pólos de esmagamento de soja do Brasil, o maior pólo misturador de fertilizantes do interior brasileiro, importante centro estadual de ração e suplementos animais, um dos mais importantes entroncamentos viários do país, existência de frigoríficos com padrões internacionais, entre outros.

Outro fator importante é que Mato Grosso tem crescido muito, aumentando significativamente o desenvolvimento econômico em geral. Segundo o Censo 2022, o estado foi o terceiro que mais cresceu no Brasil, com índice de 20,55%. Dentro deste crescimento, a sócia-diretora do Grupo TMI, Patrícia Muniz, enfatiza que Rondonópolis é destaque, pois é uma cidade que recebe pessoas de toda parte do Brasil, em busca novas oportunidades de empregos e investimentos. “As pessoas enxergam aqui o potencial existente e, principalmente, o que ainda podemos desenvolver”, analisou a empresária.

Patrícia Muniz

Com esse crescimento econômico e populacional positivo em Rondonópolis, Patrícia avalia que as empresas da construção civil precisam se preparar para uma urbanização mais eficiente, moderna e sustentável para atender as demandas necessárias e as expectativa das pessoas. “Posso citar aqui, como exemplo, uma mudança que hoje se tornou tendência de moradia, que são os empreendimentos de uso misto, como o Niraj, que contará com Shopping, Hotel e Centro de Convenções. Posso afirmar, através da procura que temos tido pelo Niraj, que ele despertou muitos olhares positivos para nossa cidade, e está sendo a porta de entrada para grandes e fortes marcas”, afirmou ela.

O Niraj Towers, que serão as torres mais altas do Centro-Oeste, evidencia ainda a força do mercado imobiliário de Rondonópolis, com lançamentos de grandes empreendimentos. “O Niraj é um marco de construção civil que entrou na história do Brasil. Estamos muito animados com o projeto, com a construção a todo vapor. E, com certeza, vai ficar marcado não só na história de Rondonópolis, mas do Centro-Oeste brasileiro, sendo referência do potencial dessa pujante região e de um empreendimento que vai dar orgulho a todos nós”, avaliou o fundador e diretor do Grupo TMI, Thiago Muniz.

Thiago Muniz

Foi justamente aproveitando as oportunidades dessa terra, trabalhando com transparência e honestidade, que a TMI se mostra atualmente como exemplo de sucesso desse segmento da economia local. Nesse cenário, Thiago Muniz observa ainda que a projeção é que o mercado imobiliário de Rondonópolis continue crescendo e chamando a atenção do Brasil, especialmente por estar em um estado como Mato Grosso, que cresce de forma acelerada puxado pelo agronegócio. Ele aponta a projeção do IBGE de que Mato Grosso é o único estado do país que vai crescer até 2070. “Vejo o cenário com muito otimismo, com muita vontade de trabalhar para que a gente possa oferecer na nossa região opções de moradia com qualidade para novos moradores, bem como para quem está aqui”, externou o empresário, informando que há um déficit habitacional a ser suprido.

O pioneiro Aureo Candido Costa é testemunha ocular de toda essa evolução, assim como um dos incentivadores da imponência do mercado imobiliário de Rondonópolis, com diversos empreendimentos de destaque. “A quantidade de prédios que tem surgido aqui é muito grande. A nossa construção civil é muito forte. Me questionam se tem demanda para todos esse prédios, e respondo: certamente! O que faz vende! A região central da cidade, a Vila Aurora e até outras regiões nobres estão virando comércio, clínicas e estabelecimentos. Está havendo uma migração das moradias para condomínios e prédios”, avalia Aureo.

Aureo Candido Costa – Crédito: Roca Fotografia

Acreditando no potencial e demanda da cidade, o pioneiro externa que está investindo no novo shopping center, junto com a TMI, a ser erguido em anexo ao Niraj Towers. “Sempre acreditei no mercado imobiliário de Rondonópolis. Vim para cá em 1963 para lançar a Vila Aurora e nunca desacreditei da cidade. Sempre estou à frente de novos projetos. Depois da Vila Aurora teve o Sagrada Família, o primeiro shopping, hotel, os primeiros condomínios fechados… Tudo mostra que vale a pena investir em Rondonópolis, haja vista a valorização verificada nos empreendimentos destacados da cidade”, externou.

Há 29 anos atuando como corretor de imóveis, o empresário Vicente Dalberto, da Remax Correta, também é prova viva da evolução desse mercado imobiliário, especialmente a partir de 2010, quando Rondonópolis passou a viver uma verticalização mais acentuada. “No passado, em média, lançava-se um prédio de grande porte por ano. Depois passamos a ter três a quatro lançamentos de prédios por ano, além de maior oferta de condomínios horizontais”, atesta. “Eu acredito muito em Rondonópolis, porque estamos hoje próximos dos 300 mil habitantes. Com isso, vamos dizer que cresçamos 5% ao ano, são 15 mil novos habitantes por ano para fazer frente ao mercado imobiliário”, diz.

Vicente Dalberto

Apesar de ter a expectativa de que Rondonópolis chegasse a esse patamar por conta dos seus atrativos, Vicente confessa que a velocidade e grandiosidade desse mercado imobiliário tem lhe surpreendido. O corretor enumera ainda que essa verticalização e expansão do mercado imobiliário movimentam toda uma cadeia de setores. “A capacidade empregatícia da construção civil e do mercado imobiliário é muito grande. Vem desde a pessoa que trabalha com a retirada do barro para fabricação do tijolo, a mão de obra da construção e vai para indústria de materiais diversos, como fios, iluminação, tubulação, telhas, placas solares, entre outros, chegando à indústria de móveis, eletrodomésticos e profissionais como arquitetos, engenheiros, técnicos, corretores”, conta.

Na prática, o crescimento de Rondonópolis e do mercado imobiliário sinalizam positivamente para diversos setores, criando empregos, estimulando investimentos e gerando receitas fiscais, ou seja, fazendo girar toda roda da economia. Não por menos a grandeza desse mercado local tem despertado olhares de todo o Estado e do País para a cidade. O presidente do Sindicato da Habitação de Cuiabá e Várzea Grande (Secovi MT), Marco Pessoz, repassa que percebe-se claramente que o mercado imobiliário de Rondonópolis tem se despontado como um dos principais pólos do Estado, em pleno desenvolvimento e valorização, nas áreas residenciais e comerciais. “A gente vê isso nos projetos que estão sendo lançados, na velocidade das vendas e nos preços que estão sendo aplicados na cidade”, argumenta o profissional.

Marco Pessoz

Apesar de acreditar na perspectiva de crescimento de Rondonópolis, considerando a existência da ferrovia, do terminal ferroviário, bem como do potencial de agregar valor da produção do Estado, Marco Pessoz alerta para a importância do poder público exercer seu papel de facilitador da vida do empreendedor e de quem quer investir na cidade, atuando com obras de mobilidade, infraestrutura, novos acessos. Nisso, destaca a necessidade do agente público não travar a parte de liberação de projetos e a legislação, visando acelerar ainda mais a atração de investimentos e garantir um retorno maior para a cidade.

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